A história relata que a imagem de nossa Virgem Padroeira veio para Baturité trazida de Quixadá pelos índios Jenipapos e Canindés que foram aldeados no Sítio “Comum” nas faldas da Serra de Baturité, onde passaram a venerar, numa igrejinha de taipa, a pequena efígie.
Tratava-se de uma imagem de madeira Portuguesa, de 40 cm de altura, do século XVIII, de Nossa Senhora da Assunção, com o menino Jesus no braço esquerdo e uma pequena Palma na mão direita. A pequena escultura, de rara beleza, foi roubada, há alguns anos e nunca mais foi encontrada.
Todavia, a invocação é bem mais antiga do que parece.
Durante o Reinado de Felipe II de Espanha foi erguido em 1597 no Município de Mugardos, na província de Corunha, comunidade autônoma da Galiza, na Espanha, o “Forte de Nossa Senhora da Palma” que fazia parte do Sistema defensivo da foz do Rio de Ferrol, fronteiro ao Castelo de San Felipe, na outra margem.
Existe, também, a Igreja de Nossa Senhora da Palma, na cidade de Salvador (BA). A construção do templo sobre o “Monte das Palmas’ por volta de 1630, deve-se a um ex-voto feito por Bernardino da Cruz Arrais. O convento, desenvolvido em torno de um pátio retangular, ladeado pela igreja, foi iniciado em 1670. Inicialmente pertencia à Ordem dos Agostinhos Descalços, posteriormente, em 1822, foi transferida para a Irmandade do Senhor da Cruz.
Professora Helena